Minhas penas quase nunca cobrem a minha poesia.
E essa coisa toda de jogar a solidão de lado não tá dando certo; tenho algumas palavras não criadas dentro de mim, que nunca saltarão para fora de todas as minhas têmporas extremamente pálidas.
O preciosismo de meu canto nunca passará despercebido, nunca escapará de promessas.
Entre a desmotivação arteira, a imagem de algumas memórias serão temporárias.
Sou um pássaro-rei com asas mais resistentes no vento, sem lágrimas no outono ou seca.
Sou moda de precisão e o medo sarcástico do lado de fora; mas sou doce no ainda, sou fixo no permanecer e puro no escuro.
Sou pequeno em tamanho, mas existe a interioridade de meus pensamentos: estas são maiores que as nebulosas difusas do espaço.
Sou o suor mais intenso do verão, sou ou tenho a força e a graça de cordas vocais roucas, sou mais amarelo do que um girassol, menos problema do que solução, mais Amor do que qualquer amor.
Sim, e eu vôo.

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