sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sem fôlego

E existe o senso inexplicável unido a dizeres insensíveis. Existe a inexistência perdida, o vácuo que fere e a força de uma mente egoísta, singular. É nessa falta de esperança que me lembro do quanto perdi e de quantas vezes resiste e relutei.
É que me apego. Sofro. Choro. Eu choro, e esse eu é do Rafa parando de ser poeta. É do Rafa tentando sobreviver mais uma vez, mas desistindo.
De um lado há silêncio e do outro há barulho, e eu gostaria de poder pará-los.

É esgotar ou não viver.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Desabafo

E é nesse estágio de sono que me encontro. Primeiro durmo. Durmo nas minhas palavras, sem saber e sem querer ler ou escutar outras; ora por influência ora por fraqueza. Franqueza é o que levo a sério, mas não sou sério, apesar de parecer. Sou honesto. Eu sou homem, não moleque.
Nunca tive grandes vícios. Minto. Tenho um enorme vício: o vício de pensar. E é pecado? Não é pecado se drogar, não é pecado fumar, beber, cair, não é pecado morrer, mas morrer mata. E matar é pecado. A morte mata tantas coisas, tantos sentimentos, tantas decisões, tantas linhas não ditas e até aceitas um dia antes de ter o seu corpo debaixo de tanta terra. Isso não é poesia.
Então paro, penso, reflito. Eu sou meu psicólogo, eu sou o meu amor, a minha carência, a minha saudade. Do que sinto falta? De mim, não de outro "mim". E bate tão desesperadamente que recuso qualquer oferta alheia, qualquer convite, porque não vejo o que há de tão completo nas pessoas (mais sincero impossível). Ora decepção, ora receio, ora tristeza.
Porém seria tão mais fácil se no meio do caminho não tivesse pedra alguma, se não tivesse pedra alguma no meio do caminho. Pois no momento que nego me contradigo e no momento que afirmo também. Como aceitar o que é tão imensamente opositor? Não sei, acho melhor salvar e pronto (ou ponto).

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tradução de um momento

Hey, você que acompanha isso aqui, dê pause no player ali do lado e escute esse aqui embaixo:

Moonrock - Moptop

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

valei-me, Deus.

efémeras vozes me dizem palavras miudinhas,
mudinhas.
cheio de transpiração me recolho a elas
cheio de dor
boa dor, angústia, desejo,
saudade, desespero

várias vezes voltei ao vazio
de ver
de crer
e de escrever já cheguei
a cansar

mas quantas flechas matam a vida de um homem contornado de sentimentos?
são esses sorrisos e estes olhinhos puxados
é essa boca desenhada
e algumas orelhas ferozes
(que gravam, regravam e encravam as letras numa memória sem dúvidas,
com medos, com frios e cheiros)

e metade é amarelo
mas metade não é o suficiente
metade não é o bastante
metade não é nem apenas
e nem está tão distante
metade é metade a vera
sem só
sem nó
sem dó
e com tudo isso junto,
mas separado.

eu espero
espero mil e uma noites
um dois três
um até dez
um até cem
um até não aguentar (mais),
sabendo aguentar.

e quando eu disser que não sei
me refiro a:
amar, apaixonar, viver, ferir,
entre tantas definições
que encontrem limites.

pois me pergunto: qual o limite?
e acho que nem as efémeras vozes
me explicarão.

domingo, 11 de outubro de 2009

Estou em falta com você

Minha cara e querida amiga,
que tomba nas lanças de uma amizade sortida
que prega uma peça nesse teatro de vida

a você, que só tem um m de mordaz
E que não quebra a batuta
dessa fascinante orquestra de tonadilha
suntuosa companhia, nessas horas vagas
em que o maestro falta
e você completa
você preenche
enche
sufoca
mata

e de prazer arremata
todas as idéias de um simples trombeteiro
cheio de toins e erres

por mais que tu erres a nabinha
feliz será
sorrirá
surtirá simplesmente em tu, maestra
existirá somente tu
consistirá apenas em tu, para tu,,,

e mais três vírgulas de quebrar uma linha,
de vencer a ortografia e tropeçar na gramática
afinal, não preciso nada além desses três pontos
que te definem em subjetividade
continuidade
eternidade
...

por fim eu uso
e redijo em mim
um eu te amo honorariamente
com expediente incomum
com hora extra
e tempo de recarga
porque não é um peso
mas pesa em grandeza
bem mais do que você possa entender
e do que a epígrafe possa explicar.


para Manu, minha guerreira.

sábado, 26 de setembro de 2009

Lembranças de um futuro

Lembro-me daquele tempo em que o medo de perder era maior que a dor de vencer. Lembro-me de sons figurados e dissimulados, mutuando qualquer lembrança cumulativa. Lembro-me do gótico, do gélido e da alegria que foi vencida pelo cansaço de só mais um dedo opositor, de só mais uma voz sedutora que indicava qualquer caminho inventivo.
Lembro-me de pontos e vírgulas postos numa graduação famigerada. Lembro-me de alguns corais (tanto dos corais marinhos quanto daqueles unidos em uníssono). Lembro-me até da aliteração de uma poesia solitária, pobre e pesada. Lembro-me de um apontar árduo de espécie simétrica, talvez dos acentos esquecidos e do sorriso apertado, forçado, suscitado de agonia. Lembro-me de tantas esquinas que esperaram só mais um conselho de Pitágoras. Lembrei apenas dos melhores, e entre eles estava Drummond, Clarice e Machado.
E assim, contrário e perdido, eu somente lembrei de ter vivido a sorte de uma língua sem dobras, de uma consciência sem limites, de um viver encharcado de chuva fraca e fina, que insiste em desaguar monossilabicamente nos olhos cansados que enxergam mais que o ontem possa alcançar e mais que o limite possa nascer.

sábado, 5 de setembro de 2009

A Porta Preta - Um pequeno conto

Parte II

Já não fosse feito de sensações traidoras, usurpadoras do coração de Pablo, acontecia também o impasse físico. Nunca entendi como aquele corpo, que um dia sustentou tanta força, pudesse estar impregnado de maldade e rarefazer o instinto benévolo. Talvez duas pessoas convivessem ali, mas este não é o foco da história.
Pablo e sua mãe atravessaram a rua despercebidamente, porém agora com expressões impassíveis, dignas de serenidades descomunais. O asfalto cheirava a chuva, as nuvens cheiravam a chuva e o céu, agora ainda mais coberto de 256 tons diferentes, implorava claridade.
Uma escada pequena e torta indicava o caminho ao hospital; a partir dali o escárnio da pureza fora iniciado. Um ar ora imperioso ora subjetivo, dominava cada gota de sangue que corria nas artérias daquele garoto. E ao chegar ao topo da escada, podia avistar completamente a rua lá embaixo: larga, pura e sólida. A construção estava a frente deles, com pedaçoes de gesso bem moldados, arredondados e pintados de um marrom avermelhado. Não se podia negar que o lugar era antigo, mas também possuía uma beleza minuciosamente detalhada. Entraram por uma porta de madeira talhada em quadrados semelhantes. A mão fria da mãe de Pablo tocou a maçaneta e empurrou a porta devagar, fazendo-a ranger um pouco.
Sim, era um hospital. Muitas pessoas já circulavam por ali, muitas vidas com fisionomias abatidas. Bonito por fora, pesado por dentro; por dentro de Pablo, por dentro do hospital, por dentro de almas quase eternamente ligadas às carnes.
- Acho que este não é o lugar adequado, não me sinto bem aqui. - Disse à mãe, tentando ser paciente.
- Não é este? - Questionou receosamente.
- Não.
- Você quer tentar outro? - O rosto dela queimava de desespero.
- Aham. - Respondeu num tom seco e sério.
A porta do hospital foi aberta mais uma vez e o ranger fora escutado pela última vez. Saíram juntos, de mãos dadas, desceram pela mesma escada e voltaram ao mesmo passeio. Carros velozes passavam e marcavam a pista, era impossível atravessá-la. Alguns ciclistas arriscavam o exercício pelo acostamento.
Um ônibus parou. Não me lembro bem aonde ia, mas notei que os dois entraram e sentaram. A mente desordenada de Pablo traduzia o pensamento de que não importava muito qual caminho estavam seguindo, o seguir por si só era o suficiente, o bastante. Chegaram ao lugar correto assim.

domingo, 23 de agosto de 2009

Pontos

Sintomas simétricos situados no coração revelam toda a faculdade da razão; quase nula, até mais do que o engasgar doloroso. Talvez sufoques mais pessoas, talvez até se orgulhe disto, mas muito mais talvez se enforque no próprio peso de uma língua inconsciente.
Arranhados, acabados, destroçados, os símbolos incolores que te dei. Cheguei sim a indagar o invadeável, e com os pés molhados cerquei-me das gotinhas de calafrio. Um tanto seco, um tanto seguro, mas num canto enlacei a narração; sem sentido, sem caminho, com ou sem a rima de um poema claro, claríssimo.
Queria ter tanta inveja para interpretar metaforicamente como Carlos. Queria ter a honra de sentir um orgulho estilo espectro color; seria mudar para um momento perfeito, mesmo que por momento, mesmo que por segundo. Mesmo que por ferido, prefiro mesmo perder. E, se pensei por um instante em ganhar, jactancioso fui, jactancioso sou, jactancioso serei.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Porta Preta - Um pequeno conto

Introdução

Quando eu era pequeno, costumava sonhar que uma bola negra, lisa, brilhante e gigante me perseguia. Pode parecer engraçado, hoje, mas eu tinha muito temor à bola. E o mais impressionante é que a bola não queria me machucar. Eu corria sempre para frente, caía, a bola parava e eu levantava. O prazer dela era simplesmente me perseguir. Eu sempre procurei um significado para esse sonho sinistro, e talvez nem haja.
O que conto aqui é apenas parte do ilusionismo simplório que me cega.
Este? É real.

Parte I

Uma rua deserta era o caminho escuro daquela noite. A lua iluminava as gotas de água que caíam do céu e tocavam ao chão; cada gota, um barulho diferente. As vestes comuns, que cercavam o corpo de um jovem repleto de curiosidade, enfeitavam um simples cenário embaçado, astigmático. Ele adentrava a rua com uma adrenalina digna de parada cardíaca, deixando, a cada passo, o sapato mais sujo e molhado. Seu rosto magro e pálido obscurecia todos os sentimentos infiéis, que eram produzidos constantemente; sim, invisíveis a olho nu.
Algum arfar era escutado de um canto a outro da rua; o garoto não estava sozinho. Conduzido por um pavor inebriante, ele começou a correr. O chão de pedras colocadas naquela delicada equidistância se abria, tomando luz por alguns postes acesos. O garoto pensou em parar para observar quem eram aquelas pessoas, mas sentiu que o seguir o tomaria a um lugar seguro de calma.
Uma passarela vazia se pôs a frente dele, o que não o denotou menor medo. Subiu, andou, desceu. Sim, uma neblina colossal o cobriu. A noite caíra quase que de repente e ele nem prestara atenção no sumiço da lua. O lugar estava gelado e a chuva cessava aos poucos.
- Pablo, estou aqui! - uma voz que partia do meio da neblina ecoou docemente.
- Não consigo te ver, mãe. - resquícios de consciência e segurança regeneravam-se no garoto perdido.
- Tente seguir a minha voz! - alguma música soava pela neblina adentro, partida da voz daquela mulher escondida.
O cheiro de chuva naquele asfalto liso, dificultava a concentração, atraía a Pablo. Porém, com um esbarrão, ele e sua mãe se encontraram. Aquele calor solar dos dias de verão não era presente, mas a iluminação da rua ficou bem melhor quando o branco amarelado bateu na neblina. Nuvens de tom cinza claro deslocavam-se, cobrindo o céu e deixando somente o sol exposto por entre elas.
- Filho, precisamos entrar no hospital. - disse a mulher com uma preocupação maternal.
Algumas pessoas já se locomoviam pelo passeio público em direção aos seus trabalhos. Um carro ou outro passava pela rua larga, com a velocidade menor que o normal. E a mesma rotina de todos os dias passava a se fazer a partir dali.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Aprendendo a prestar mais atenção em pequenas bobagens. xD

Marcela: Ele *Meu xará Rafael.* parece com Harry Potter, velho!
Eu e Nati: Não parece nããããooo!
Nati: Ele parece com Dobby.
Rafael: Quem é Dobby? *Sotaque Caipira.*
Nati: É aquele elfo doméstico do filme.
Rafael: Ué, tá me chamando de animal, é? *Sotaque caipira mais uma vez.*
Todos riem. UHAUHAHUA
Eu: Ele é cantor sertanejo, pow. Canta um pouquinho aí, vai. *Raxando de rir.*
Rafael começa a cantar música sertaneja.
Marcela: Cadê sua dupla, rapaz?
Rafael: É, né? Tenho que arranjar.

Obs: Rafael é o meu xará. A conversa era sobre ele, não sobre mim. UHAHUA 8D


"A coragem não é a ausência de medo, mas a percepção de que algo é mais importante do que o medo."

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amarugem

Vejo os pássaros voando, o sol, o verde, e, quando me canso, sinto a boca seca, a garganta inflamada de rouquidão. Sempre cantei por algum significado. Não existe. A simplicidade definitivamente prevalece nesses momentos ariscos. Onde o medo da solidão me fez tomar a decisão abdicativa da própria felicidade.
Plantei três rosas, três vidas, três perfumes, que, pela ponderação de sentimentos, se tornaram diferentes em epítome. Estorvei estas flores de exercer um senso dito normal, mas sempre as afaguei com o calor solar. O abrigar nunca me trouxera benefícios, além da satisfação habitual de tê-las ao meu lado. E, por concomitância de alguns prazeres, estas rosas criaram pés, mãos e mente. Seria preciso uma boa dose de água para afogá-las em desespero. Eu não. Eu quero rosas livres. Quero que estes perfumes encantem outros lares e distribuam mais sensações de conhecimento, mesmo que pouco.
Sinto-me esvaído de forças; de boas forças, talvez. Mas insisto, persisto e resisto a todo e qualquer mal que me tente consolar. Segue-me apenas um paladar esquisito, adverso a qualquer luz, sombra e água fresca. Nesses momentos, percebo como é fácil temer o escuro, ainda mais quando se está dentro dele.

domingo, 19 de julho de 2009

POIS É!

Mudei. Chega de Cosmic Sunshine. /o/ Já estava saturado, o clima lá estava estranho. Não que eu tenha mudado de humor, mas é bom pelo menos mudar de "lugar". É como ir para a mesma sala todos os dias e sentar-se no mesmo lugar, mas de repente decidir sentar em outra cadeira. A cadeira não vai interferir no seu humor, mas você conseguirá ver e viver coisas novas desse novo ângulo.
Enfim... Aqui é só uma apresentação do blog. O nome foi retirado da música Karma do Kamelot. A sonoridade é perfeita, assim como, ao meu senso interpretativo, certos trechos podem ser comparados não só comigo, mas com várias pessoas que estão ao meu redor. Com todo o mundo, na verdade.
Além do nome, coloquei uma música bem bacana ali no canto. Me peguei cantando hoje quando voltava do curso. Comentários livres, para quem quiser. xD
Acho que isso é tudo. Amanhã começarei a postar uns textos que escrevi esses dias.

Beijos. :*

P.S.:

Karma

I am a king of honor,
Gold and glory,
But every king must also die.
Have i been just and righteous?
What is glory?
I know i've torn and taken life
And here i stand,
A small and simple man.
Who will trade his karma for my kingdom?
A sacrificial rite to render truth.
The fire in my soul rejects my wisdom,
Cause all you do in life comes back to you.

I am a king in crisis,
Counting minutes.
There is an ending to my reign.
My sins have come to face me,
I can feel it.
That i have lived my life in vain,
And now i know i'll reap
The seeds i've sown.

Who will trade his karma for my kingdom?
A sacrificial rite to render truth.
The fire in my soul rejects my wisdom,
Cause all you do in life comes back to you.

Am i mad?
I feel so void and cold.
Who can tell?
Who holds the stories untold?
Tired and trembling,
I am descending.
Will i have to stay here
And live this life again?

Who will trade his karma for my kingdom?
A sacrificial rite to render truth.
The fire in my soul rejects my wisdom,
Cause all you do in life comes back to you.

Kamelot

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aviso:

Não irei mais postar aqui. :}

Valeu para quem acompanhou, beijos. ♥

Ironia

É bom ver que existem seres humanos completos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Adaptação

Assistir Harry Potter hoje foi uma ótima experiência - perfeita, para dizer a verdade. Estou aprendendo a conviver comigo, me suportar, analisar as pessoas com seus comportamentos, tudo isso de longe. Ser solitário tem suas vantagens.

Obs.: preciso sair sozinho mais vezes.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um belo sonho

Às margens de um pesadelo, afastei-me, forçando o despertar com o rosto sobre o travesseiro enxugando o desespero. Não eram atos, naquele sonho, eram sentidos: vários deles congestionados e bagunçados, interpolando, oscilando entre a lucidez e a loucura, mantendo-me recuado no canto da fadiga. Não era medo que me atormentava, era a sensação de mastigar cascas de ovo, como se numa bocarra, entranhasse os dentes no próprio coração desidratado pela mágoa, seco, pálido e feito de areia. Ao levantar me vejo recepcionado por um sádico silêncio forjado pelas paredes e, mais uma vez, encontrei-me ausente de qualquer amparo.
O tal sonho:
O meu mar era feito de pedras, escombros de pássaros mortos, navegava sobre um corpo almejado pelo sucinto desejo da inexistência. Afrontando os vestígios de martírios, deslizava entre larvas e moscas, zurzindo a respiração. Estreitando a visão às lentas, um estertor me causava embriaguez. Assistia, voando sobre meu cadáver, a um anjo negro de asado vermelho café, sacudindo pelo pairar um perfume ungido pelos desgraçados. Intangível pela narina, tangível pela pele: queimando a nesga dos dedos, germinando na boca sabores denso, estremecido e nauseativo, numa expectativa contundente ao qual se refere o aluir da minha sobrevivência, eu me perdia.
Não era morrer, era transformar-se.
Não era decompor, era sublimar-se.

Paulo Nishiwaki

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Metade

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Oswaldo Montenegro

quarta-feira, 8 de julho de 2009

XVIIº Ponto

E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado.

Mário Quintana

terça-feira, 7 de julho de 2009

Foda-se ♥

Se eu pudesse resumir tudo o que estou sentindo hoje em uma palavra, ela seria "cansaço". Meu humor não está bom. E o mais interessante é que me sinto bem em dizer isso. É como se uma luz imaginária se acendesse acima da minha cabeça, que nem nos desenhos animados, e tudo ficasse mais claro. Porque tanto faz se você ama ou não ama. E o amor, que pra muitos significa ser loucamente apaixonado por alguém, é na verdade a prática do companheirismo, da aceitação, da troca de carinhos, de idéias, do negar sem medo de ser mal interpretado. Pois é, e o resultado de uma boa aplicação de dose do amor é a decepção. Hum, ok. Aqui estamos em uma parte clichê, porque por mais que você já tenha testado a sua idiotice, você a testará novamente. Um professor de Língua Portuguesa me disse uma vez que as coisas mais importantes que existem são: o amor e o esclarecimento. Talvez eu deva me apegar mais ao segundo. Não que conhecimento se baseie em estudo. Mas quem poderia definir sabedoria? Se estamos todos aqui é porque precisamos aprender. Até mesmo tudo isso que eu escrevo é hipocrisia, porém tenho necessidade de desabafar. xD
Já chega de amar pessoas idiotas, ignorantes, arrogantes, estúpidas, entre tantos outros adjetivos negativos que possam qualificar qualquer um que não se compreenda como ser humano importante num meio social, ser humano capaz de transformar a vida de todos que o cerca e até mesmo os que não o cerca. Amizade? HUAUHAHU Quem hoje está afim de ser um amigo fiel? Err... "É, Deus, parece que vai ser nós dois até o final". :} Agora sim que não me importa e nem me interessa o que QUALQUER um pense. Talvez não seja possível viver isolado, porém treinarei mais a minha solidão.

Obrigado por lerem tanta besteira. :*

domingo, 5 de julho de 2009

Por Nishiwaki ♥

A tua beleza é bem humilde
É simples de tão rasinha a soar.
Parece de mentira
E ser fácil de quebrar.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Notas:

1ª) O que acontece quando alguém transmite uma informação errada? Resposta: fofoca. UHAUHHAUHU 8D

2ª) Quais os atalhos mais descarados do teclado? Resposta: Ctrl + C e Ctrl + V.

XVIº Ponto

Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas idéias e a nobreza dos seus ideais.

Charles Chaplin

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Flor de lis

Valei-me, Deus, é o fim do nosso amor.
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.
Será, talvez, que minha ilusão
Foi dar meu coração com toda força
Pra essa moça me fazer feliz?
E o destino não quis
Me ver como raiz de uma flor de lis.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira
Morto na beleza fria de Maria.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu.

Djavan

terça-feira, 30 de junho de 2009

XVº Ponto

Vale ressaltar que existem lares sólidos e inflexíveis.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

IIª Palavra

Rafa: Diz uma palavra que você gosta.
Talita: Liberdade.

XIVº Ponto

"Um par não é como uma caça ao tesouro. Não se acha, se constrói."

André Aguiar

domingo, 28 de junho de 2009

Iª Palavra

Rafa: Diz uma palavra que você gosta.
Nan: Pseudo. (:

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Papai do Céu existe .-.

Saindo desse clima melancólico, devo dizer que a vida é mesmo perfeita, Deus é perfeito. Não quero só dizer isso, mas agradecê-lo por todos os momentos que já vivi em minha vida e os que espero viver ainda. *-*

Te amo, meu Deus. ♥

PS: não, não sou um religioso maluco. Aliás, nem vou à Igreja. Mas tenho todo direito de amá-lo também, né? u_u

O Pouco Que Sobrou

Eu cansei de ser assim. Não posso mais levar, se tudo é tão ruim. Por onde eu devo ir? A vida vai seguir, ninguém vai reparar. Aqui neste lugar, eu acho que acabou. Mas vou cantar pra não cair, fingindo ser alguém que vive assim de bem.
Eu não sei por onde foi. Só resta eu me entregar, cansei de procurar o pouco que sobrou. Eu tinha algum amor, eu era bem melhor, mas tudo deu um nó e a vida se perdeu. Se existe Deus em agonia, manda essa cavalaria, que hoje a fé me abandonou.

Los Hermanos

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Teus Olhos ♥

segunda-feira, 22 de junho de 2009

XIIIº Ponto

É fácil fingir felicidade, difícil mesmo é sentí-la. :)

XIIº Ponto

A sua parte lógica está infectada. Dica: Formate-se.

domingo, 21 de junho de 2009

Imperfeição

Não quisera ser tão misógino, mas, por interesses maiores, o destino apalpou-lhe os cabelos e interessou-se por ele. Dissertaras sobre o Universo, sobre as coisas em que confiava e nas quais acreditava. Esqueceu-se apenas de ser compreensivo e piedoso com o mal. E é esta a bondade que lhes cerca as narinas? Cadê o olfato cheio de suficiência de palavras sonorizadas gramaticalmente corretas e semblantes sobrepostos a oscilações ora rígidas e ora benevolamente simples?
Sobre estes passos o julgar do pensamento alheio sobrecai sobre tu, sim. Que esqueceu-se da manhã ensolarada para condenar a noite fria. Não defendo o erro, protesto o julgamento. O seu vácuo não existe por minha culpa. Nem ao menos cheguei ao pesponto de perfeição que tentara-lhe muitas vezes. E a credulidade com a qual sempre te vejo aproximar-se, cheio de armas preparadas e postas a fogo, me lembra muitas vezes daquele pressentimento bem apertado ao braço chamado Estrela de Davi. Esquecerei apenas de que a você tudo pertence, no momento em que julga-se tão sóbrio.
Obrigado pela indigestão, é frio o não entender.


Por Emanuela Regados


Era uma vez
Um lugar distante de outro
Um no nordeste e outro no sudeste.
No nordeste um menino e no sudeste uma menina.
O menino tem seus sonhos.
A menina tem o seu.
O menino escreve bem
A menina escreve.
O menino é bom em português.
A menina não é boa.
O menino tem sua fruta preferida de acordo com o tempo.
A menina come melancia dizendo ser essa sua fruta preferida.
O menino tem um cachorro chamado Hulck.
A menina tem um chamado Hussen.
O menino gosta de shopping.
A menina gosta de shopping, mas prefere ficar em casa.
O menino estuda de manhã.
A menina estuda à tarde.
O menino gosta de Oasis.
A menina aprendeu a gostar de Oasis.
O menino usa All star.
A menina já pensou em usar.
O menino tem uma amiga.
A menina tem um amigo.
A menina tenta escrever.
Mas não consegue.
Porém faz ao máximo para agradar ao menino.
Pois a menina ama o menino.

sábado, 20 de junho de 2009

Olhada rápida 8D

Que beleza e gostosura!
Sinto-me excitado,
por esta ternura.

Que fortaleza e explendor!
Até a desgraça
já se afastou.

Não me conhece
e nem me sonha.
Óh, tão galinha
e tem tanta manha!

É uma porra
não mais te ver,
porque daqui a pouco
vou te esquecer.


PS: veeem que tem, neném. *-* HUAUHAUHHUAHUAUHA

sexta-feira, 19 de junho de 2009

XIº Ponto

Perca várias peças, mas não perca o jogo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Obs.:

Flora Borlot: "Você é ótimo, Rafa. Mas nem todo mundo é e nem todo mundo vai te ver assim." Domingo, 14 de junho de 2009.

domingo, 14 de junho de 2009

Pequenez

E não haverão certezas que dirão o resumo de uma início mal elaborado, ou quantas nuances o céu produz por segundo. É a voz de Deus, que sempre me diz baixinho:
- Você está vivo! Isso é só parte do plano.
E entre paradoxos infiéis, eu me deleito em sensações.
- Eu me respeito! Eu me amo!
Sim, "eu" é sinal de primeiro, primeira, pessoa que está em solidão singular. Mas ainda existe o cinza... Ele é a minha consciência em diferentes tonalidades, porém sempre harmônico. No momento em que paro, escureço. No momento em que sinto, desfaço.
E a velocidade nostálgica onde me compreendo autor, escritor, poeta, se esvai com tanta rapidez quanto o calor frio que sempre chegou. Não somos guardas protegidos por armas e espadas, inflexíveis, duros, sensíveis somente à palavra. Somos menos fortes do que aparentamos ser, somos desvairados, procurando terra firme. Sempre procuramos. Não somos religiosos, ateus, casados ou ambulantes. Porém não digas que somos coisas de grande valor, se o acometer da velhice nos empobrecer o coração - este que já recebeu mais sangue do que o que devia, já esteve grande, pequeno, murcho, sozinho. Queixar-me-ei da liberdade e das pequenas diferenças que foram roubadas: tanto amor e Amor, quanto sozinho e solitário.
É lição de vida a cada instante, mesmo que de nada sirva mudar.

domingo, 19 de abril de 2009

-q

Minha vida está boa demais para postar aqui. Assim que as desgraças acontecerem, eu voltarei. ♥ *-*

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Xº Ponto

Foda-se só para saber se está vivo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

IXº Ponto

Provavelmente por isso que eu julgo o meu próximo de forma tão exagerada. Eu me baseio em mim e no que eu me limito a ser.

domingo, 5 de abril de 2009

Fórmula para se revitalizar?

MARCELO CAMELO
03/04/2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Distração.

É segurança excessiva que dona Graça se esvai em contentamento.
É muito sol para quem não quer acordar,
ou para quem não precisa mais acordar.

Severidade malfeita, inacabada com rosas e simplicidade;
julgamento a tal ato, segundo o ponto de vista prático.
É muito firme para quem pensa em voar,
mas para quem decide é só questão de lógica gravitacional.

Nada adianta organizar,
porque são como os casebres e celas desestruturadas -
sempre habitados.

É a falta de concessão,
de hipérbole
e, muito mais,
de diversão.

terça-feira, 31 de março de 2009

Liberdade.

Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom daqui não. Eu vivo a vida na ilusão, entre o chão e os ares. Vou sonhando em outros ares, vou fingindo ser o que eu já sou. Fingindo ser o que já sou. Mesmo sem me libertar eu vou.

É, Deus, parece que vai ser nós dois até o final. Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro.

De que vale ser aqui? De que vale ser aqui onde a vida é de sonhar? Liberdade.

Marcelo Camelo

VIIIº Ponto

É só pensar e ver como tudo faz sentido.

segunda-feira, 30 de março de 2009

VIIº Ponto

Uma das melhores coisas na vida? SUMIR. É mágico.

domingo, 29 de março de 2009

Mundo Rafa. <3

Entendo que as minhas mãos podem carregar todo o mundo
É questão de construção, edifício bem sustentado.
Nunca gostei de dividir as melhores coisas:
ódio, amor, raiva, tristeza... Sentimentos!
Ou talvez me cansei de compartilhar sentimentos.
A tal troca disso tudo é questão de prazer, de querer, apegar, pegar e o resto é segredo que guardo a sete chaves.
É como a fineza de um cisne ao chorar - cisnes não choram, mas poderiam; mais bela seria esta imagem.
Ou como a melhor pintura nunca vista - remoída, exaurida e logo após intoxicada de visualizações modestas; não precisas ser apreciada, apenas mantida.
Para compreender só é preciso se machucar,
Pôr em guerra seu mundo com ele mesmo, consigo mesmo, contigo mesmo, comigo mesmo.
Para imitar só é preciso ser palhaço e bobo o suficiente.
Não sendo, você acabará por se tornar, de qualquer forma.
Tudo isso comprimo em apenas dois braços, duas palmas e dez dedos cheios de força.
É luta inacabada, mas vencida mesmo no cansaço.
É fé de quem tem um pé no chão e o outro na fantasia,
na mais profunda sombra de sonhos inimagináveis - mentira, tudo imaginável.
A cegueira dos passos desajeitados de tanto conteúdo,
que chegaria a esvair, espalhar e restaurar a fraqueza, se não estivesse tudo bem preso.
É preso, e só. Mesmo preso, prezo.
Prezo com a mente de uma criança, mas com o físico de um adulto.
Sustentando tudo o que fui e o que serei.
Caindo; sem derrubar a carga.
Levantando; sem apoio próximo.
Morrendo; sem transferir o que é de mim, está em mim e permanecerá em mim.
Para sempre.

quarta-feira, 25 de março de 2009

VIº Ponto

Desse jeito você ganhará a copa - e a cozinha, é claro.

PS: selecione toda a frase.

terça-feira, 24 de março de 2009

É apenas um.

Pois é. Me parece uma visão bem solitária nesse calor absurdo, no frio que se está por vir e até nas outras estações e mudanças de temperatura. Me pareceu só por ontem, por hoje e por sempre. Um sempre infinito me foi invadido. Não me limitei a pensar que seria carecido de paz e amor por toda a vida; mas é sempre dotado de vazio. É vazio diferente de complemento. Complementos são encontrados por toda a parte. E SERVEM. Mas o companheiro de doces trocas é modificado por toda a complexidade composta desse vácuo.
É que me parece ter de partir sem você, e a licença poética de nada mais me serve. Regressar para a mesma bela vista me fez imaginar como a vida é perfeita, como o MUNDO é perfeito... Talvez as únicas coisas perfeitas. Não tão certo de que façam bem em excesso: vida e mundo. Mas certamente fazem bem na dosagem correta.
A única coisa que me faz acreditar que tudo ficará bem? DEUS. Não sou um infeliz religioso a busca da verdade, da palavra sagrada. Mas sempre me apego aos conselhos que já ouvi, já percebi, já tive o prazer do raciocínio lógico, e muitos outros "jás" por aí. Há de pensar que Deus não é lógico? Então estás maluco. Ele é tão criador do amor quanto da solidão. E é lindamente absurda a forma com que ELE, o HOMEM, consiga tal proeza.
Então me confundir talvez seja apenas a solução provisória de todos os dias. Até porque, como dizia o meu amigo Freddie, "too much love will kill you" (muito amor matará você), assim como amor nenhum te fará morrer. Mas ainda tenho os complementos e eles me salvarão toda vez que eu precisar; até quando não puderem respirar. Doarão sempre uma partícula de amor para mim - ou eu as roubarei.
E com uma construção eu estarei lá. Como uma casa, não um lar. Com e como as coisas mais desapegadas possíveis. Os meus pés sustentarão todo o resto, sei que sou forte. Sei que sou forte sempre, para todos os fins possíveis; se eles existirem.

sábado, 21 de março de 2009

Vº Ponto

É tão difícil pedir perdão quanto perdoar. E um é tão necessário quanto o outro.

sexta-feira, 20 de março de 2009

IVº Ponto

Amizade tem mais a ver com sentimento do que com a própria palavra.

quinta-feira, 19 de março de 2009

IIIº Ponto

Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.

Margaret Thatcher

quarta-feira, 18 de março de 2009

IIº Ponto

Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos.

Paul Tournier

terça-feira, 17 de março de 2009

Iº Ponto

Nunca coloque o carro na frente dos bois.

sábado, 14 de março de 2009

Qual seu maior sonho?

Ítalo Alves: Não ter medo de ter medo.
Sidnei Sampaio: Ser feliz!
Erick Frota: Não sei.
Rafael Fonseca: Ser bem sucedido profissionalmente.
Ebas Bueno: Não sei, pra falar a verdade.
Leandro Assis: Acho que um show da Alicia.
Yrina Vieira: Conseguir passar em Jornalismo na UFBA e ser qualificada no meu futuro trabalho!
Ramón Silveira: Meu maior sonho é encontrar alguem que eu realmente ame. E que consiga ficar junto.
Raquel Reis: Fazer plástica no nariz.
Andressa Müller: Eu quero viver estranhamente.
Luana Magalhães: Estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Érica Costa: Ser alguém melhor.
Gregory Probst: Ser cantor.
Matheus Baptista: Conseguir realizar todos os meus sonhos.
Guilherme Moura: Ir no show da minha cantora preferida.
Lucas Fernandes: Não sei.
Kauam Mattos: Eu não sei ao certo.
Anny Martins: Ser feliz.
Suzane Cipriano: Viver em paz!
Larissa Yamatogue: Ir pra Londres.
Álvaro Rodrigues: Ter um sonho.
Itana de Oliveira: Ficar rica.
Daiane Magalhães: Voar um dia.
Aile Pontes: Ir pro Ceará.
Lucas Rocha: Ser famoso.
Izabela Bonzanini: Fazer medicina.
Isadora Ferreira: Ir para o Japão.
Isabela Ferreira: Escrever um livro.
Marcos Bragantinne: Ter uma CB500.
Mirele Lemos: Encontrar um grande amor.
Allan Reis: Ser Juiz federal/jurista respeitado e ter livros publicados.
Thor Kirkovits: É ter poderes, ok. Tipo assim, Heroes.
Marcelo Augusto: Meu maior sonho não se pode realizar. Ir no show do Renato Russo.
Fabrícia Maia: Dar a minha mãe muito mais do que ela pode me dar em toda vida... Ou seja, uma vida de baronesa.
Thiago Higa: Viver intensamente.
Romário Tabosa: Não sei.
Bruno Cabral: Que todas as pessoas vivam em paz, sem guerras, sem conflitos, apenas paz.
Daniel Arnaud: Voar.
Ruan: Eu queria poder abraçar o Lucs.



"Sonhe com aquilo que você quiser.

Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas."

O Sonho - Clarice Lispector


*Ainda aberto para maiores sonhos.*

Retrato pra Iaiá. ♥

Iaiá, se eu peco é na vontade de ter um amor de verdade. Pois é que assim, em ti, eu me atirei e fui te encontrar, pra ver que eu me enganei.
Depois de ter vivido o óbvio utópico, te beijar. E de ter brincado sobre a sinceridade e dizer quase tudo quanto fosse natural. Eu fui praí te ver, te dizer:
Deixa ser. Como será quando a gente se encontrar? No pé, o céu de um parque a nos testemunhar. Deixa ser como será! Eu vou sem me preocupar. E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.
De perto eu não quis ver que toda a anunciação era vã. Fui saber tão longe, mesmo você viu antes de mim. Que eu te olhando via uma outra mulher. E agora o que sobrou: Um filme no close pro fim.
Num retrato-falado, eu fichado, exposto em diagnóstico. Especialistas analisam e sentenciam: Oh, não!
Deixa ser como será. Tudo posto em seu lugar. Então tentar prever serviu pra eu me enganar. Deixa ser como será, eu já posto em meu lugar. Num continente ao revés, em preto e branco, em hotéis. Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.

Los Hermanos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

You're a creep. You're a weirdo. ;p

Você costuma gostar da desgraça alheia. Ver alguém errar e gostar por essa pessoa ter recebido uma boa lição é algo totalmente desnecessário, sendo que todos pagamos pelo que fazemos mais cedo ou mais tarde. Mesmo não percebendo, mas pagamos. Sinta na pele, em algum momento da vida, o que é apontar os erros de outras pessoas. SE PEGUE NO SEU ERRO. Será tão transparente quanto poderá ser. Percebe que você também é uma minhoca? Sei que todos nós somos. Mas, apontando erros alheios, você só prova que come mais terra do que todas as outras.

doença.

Essa população alienada do planeta Terra pensa que o físico é inconfundivelmente mais importante que o espitirual. Não deixemos de notar a aparência e estado de cada corpo, da carne, mas é preciso um equilíbrio natural. Desde quando um câncer pode ser maior que uma gripe? Não, não. Estão no mesmo nível: doença. Mas existe a doença mental que afeta inconscientemente o homem.
E é mais fácil ver pessoas com problemas da cabeça (popular) do que doentes.
Bem. Sabe o que me deixa com mal humor? O próprio mal humor. 8D As pessoas pensam que isso não pode ser transmitido, mas é uma força invisível. Pensemos todos com mal humor por um dia e vejamos o caos que será.
Nós não precisamos ser perfeitos, exigir perfeição seria extrema burrice da minha parte. Mas o positivismo tem que ser maior. Acreditemos em Deus, por que não? Se nos fizer bem, acreditemos até em bruxas e duendes. Mas fiquemos bem. Tratemo-nos bem, apenas por educação.
Ser amável é ser sábio. Não peço que sejas tolo. Corte laços, quando preciso. Faça outros, se quiser. Não se deixe doer, faça-se feliz para estar bem. Nunca esqueças de ser o melhor que puder ser. É isso que realmente importa. O doente é aquele que não enxerga o quão pequeno é, mas o quão grandiosas coisas pode fazer. O doente é aquele que vive em torno de si e vive somente para si. O doente é aquele que não sabe pensar.

PS: esqueci de comentar sobre a reforma ortográfica em outras postagens, mas a única coisa que adorei foi a retirada do trema. O resto está horrível. u-u'

terça-feira, 10 de março de 2009

dãã. :'D

Eu adoro começar textos com "É engraçado como...", "É hilário como...", "É divertido como...". Isso já se tornou clichê nos meus textos, mas A VIDA É ENGRAÇADA, DIVERTIDA E HILÁRIA. As pessoas são, o mundo é. Não tem como negar. UHAUHA
Quando se está triste por um amor perdido ou confuso por gostar de alguém, você pode não achar. Quando se está com medo, em perigo ou assustado, você também pode não achar. Mas é fato que é. Porque volta e meia voltamos para o mesmo ponto.
Eu, vírgula, Você, vírgula. Mundo, vírgula... O que mais? Reticências.
Nossa, é tanta coisa para se escrever, mas o clichê é aparente em qualquer lugar, em qualquer frase, seja do Drummond, Quintana ou Lispector.
O mundo é repetitivo e engraçado, porque todos se acham os melhores ou únicos. Blá, eu só tento ser quem sou sem medo de ser apontado de vadio, gay, anormal. 8D Isso também já está repetitivo. Se eu sou normal, está bom, ué. Se sou extraordináriamente diferente, está ótimo também. O que tem demais em te apontarem ser outra coisa? Seja o que você é sem medo de ofender outras pessoas. Eu demorei a perceber que pouco se ganha em disfarçar a essência. Que pouco se ganha ao parecer ser abobalhado. Menos ainda se ganha mentir de acordo com a sua verdade.
Tudo é simples demais pra ser transformado em complexo. :D

segunda-feira, 9 de março de 2009

Verdade! :D / Mentira! D:

A minha professora de Inglês, semana passada, passou uma pesquisa para a turma sobre Martin Luther King. Ainda não pesquisei sobre quem ele foi, mas o que ele disse me tocou bastante.
Lendo no site "O Pensador", encontrei um trecho de alguma fala ou poesia (não sei ao certo) dita ou escrita por ele:

A covardia coloca a questão: 'É seguro?'
O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
A etiqueta coloca a questão: 'É elegante?'
Mas a consciência coloca a questão: 'É correto?'
E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.

Martin Luther King

O que é correto?
Muitas vezes já me questionei sobre o que é verdade e o que é mentira. E é tão comum me pegar tão nervoso e atrapalhado quando penso demais em algumas perguntas que não têm respostas exatas. Na verdade, nada possui resposta exata. Todo tipo de interpretação que existe foi criado pelo homem e dado como interpretação universal. Tá aí algo que me deixa confuso. Começo a me perder, me contradizer e, logo em seguida, parar de pensar. Mas volta e meia retorno às mesmas indagações.
Mas, voltando à verdade e mentira, apenas digo que é preciso honestidade e consciência tranquila. Isso é a verdade. É saber que o que você fez foi correto, é ter plena certeza de que você não pecou e nunca se culpar pelo que fez. Mentira é tudo aquilo que se opõe a isso. É o que corrói, destrói e mata até ser solucionado.
Entramos aí em um ditado que eu sempre costumo dizer: "quem bate esquece; quem apanha lembra".
Esse ditado contraria a definição que acabei de dar para a verdade, sendo que muitas pessoas não se culpam pelo que fizeram, muitas pessoas não pensam nisso antes de dormir, ou, pelo menos, não demonstram pensar. Muitas pessoas não têm a humildade necessária para pedir perdão a que ou quem fizeram mal.
Então, podemos dar outra definição para o que é verdade: é aquilo que você quer que seja.

domingo, 8 de março de 2009

Pequenas porções de ilusão... (8)

Pior do que enganar-se é enganar alguém, mas é ainda pior quando os dois ocorrem.

sexta-feira, 6 de março de 2009

- Pois é.

Cheios por fora, vazios por dentro.

PS: Mais nada a declarar. :D

terça-feira, 3 de março de 2009

insustentabilidade .-.

Pensando nas pequenas coisas, vejo o quão grande pode se formar uma bolinha de neve. Não pelo que o frio e a escuridão de certas noites provocam, mas porque um sentimento é impedido pela onda de errinhos cometidos. Não, eu não me apeguei a regras austeras e inflexíveis, muito pelo contrário, a flexibilidade é presente, a liberdade mais ainda.
Mas, como grande recompensa, recebo sempre a invulnerabilidade de atitudes incontidas, inexprimíveis. Ou posso ter me enganado e a falta delas está mais presente que tudo que eu já tenha pedido, implorado.
Tolerância já virou cansaço no meu dicionário. É lógico que já não sou mais tão bobo a ponto de cometer os mesmos erros. Precisei me blindar com uma casca mais racional, preciso sempre me proteger para não sangrar excessivamente.
É claro que as consequências são despejadas para um outro lado, elas pesam. A minha escrita piorou, meus sentimentos diminuíram, o "tanto faz" ficou mais exorbitante que o normal.
Descrever e subliminar essa descrita de prosa torna tudo mais interessante, porém chegará o momento de ser mais claro, de diferenciar, limitar e apontar. O erro fará parte até quando nós permitirmos que faça. E, pelo menos hoje, posso afirmar que não quero mais pequenas coisas que façam uma bolinha de neve crescer.

domingo, 1 de março de 2009

tempo tempo tempo tempo...

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...

O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

Oração ao tempo - Caetano Veloso

- PS: Nunca vou me esquecer de quem me apresentou a essa música. Flora Borlot, te amo. ♥

Todos viraram poetas.

Não precisa ser seu, pra ser maior, não precisa estar aqui, ali ou acolá. A emoção que parte(direção) é a mesma que parte (quebra). Você é o centro, você se põe no centro, por mais que não tente ou não ache, todos nós somos assim. E o propósito das pessoas são os sentimentos. Toque neles e conseguirá. Não precisa ser seu, pra te fazer chorar. Não precisa ser seu, pra ser amor. Essa é a melhor parte. Mas, como tudo na vida, existem dois lados: bom e ruim. Bem, nem tudo na vida. Mas o ruim dos sentimentos é que nos fazem falta. Sabemos que é amor, sentimos o amor, nos emocionamos com o mesmo, mas falta. "Eu acho que queria que alguém me dissesse aquilo.". Não! Eu acho é pouco. Eu tenho certeza, eu tenho plena certeza. Mas se verdadeiro não é, não precisa ser. Ou precisa? Será que nós desejamos tanto alguma coisa a ponto de querermos mesmo de mentirinha? É, na maioria das vezes. Mas é difícil decidir isso quando se trata do amor. Amor puro, só, não. Amor, possessividade e egoísmo, sim.
Eu te amo virou tão clichê, todos nesse mundo viraram poetas agora. Qual a razão disso tudo? Talvez a superlotação dos ônibus tenha incentivado as pessoas a desabafarem seus estresses, suas lástimas. Sou eu: ônibus; mal; escrevo; bem. Não completamente certo das minhas idéias ou do verdadeiro bom senso, mas tento. E até poesia digital virou moda, virou cola, gruda, espalha, fixa... Bem todos viraram poetas. Um garoto chegou a me dizer que minhas poesias precisavam de mais subjetividade. Aonde? O certo está ali, a direção não mudará, o mundo não parará. Ok. Talvez seja melhor mudar as escolhas, mas por quê? Ainda não tenho algum sentido, ainda não faço sentido, ainda que tenha sentido algum amor, isto tudo acabou. Pois é, todos viraram poetas. O que custa emocionar?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ódio.

Bem. Eu estava pensando em postar um texto sobre "realidade", mas desisti. Invasão repentina de ódio, muito ódio. Sentimento contrário ao amor. Não tem jeito, não há como você se decepcionar com pessoas que você não se importa, não ama, não quer bem. Mas tal coisa é muito fácil quando o sentimento por alguém é puro e forte.
É como se tentassem destruí-lo imperceptivelmente. É como se tentassem esmagá-lo ingenuamente. E o conseguem transformar, depois da gota d'água, em raiva, ódio, antipatia. Já me decepcionei com MUITAS pessoas. Uma delas, a que mais amei (Julian), me fez odiá-la até hoje. :D E é impressionante como outras sempre tentam o mesmo.
Essa semana me senti decepcionado por amar duas pessoas. Sim, eu direi o nome aqui. Por que não? :) Ramón e Thor. O Thor porque disse que queria se drogar com LSD. Pois é, ele não falou brincando. O Ramón porque me ignorou e descartou como copinho de plástico depois de não sei quantos dias sem contato. D: É, talvez seja pouco pra quem não goste, ame ou queira bem. Mas pra quem trata como prioridade é terrível.
Chego a me sentir envergonhado por já ter falado tão bem dessas criaturas. Inclusive, postei um texto onde falava que gostaria de ser como o Thor. Que tosco!
Já babei várias vezes conversando com outras pessoas sobre o Ramón. Ele foi simplesmente estúpido. E dane-se Talita, Emanuela, ou qualquer outra pessoa que queira vir defendê-lo. Porque vocês o conheceram em uma semana e isso não é o suficiente pra gostar de alguém. É, já vi que não é. A exemplo de um garoto sujo chamado Daniel. "Blá, blá, blá. Eu gosto de você, Ruan". Idiotice, mentira.
Por isso que prefiro continuar mandando todo mundo ir tomar no cu ao invés de continuar dizendo que amo esse tipo de gente. <3
Pra vocês, desamores.

PS: só pra não esquecer da Thaís, Aline, Pedro, Thiago e Marcos(Moon).

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Avisos. /zz

Ultimamente tenho postado pouco aqui, mas tentado aproveitar o finalzinho das férias. UAHHAU Hmm... Não tem nada de importante a dizer aqui. Tipo. Falar da minha vida será algo extremamente tedioso. Acho desnecessário e não digno. u_u E muitas vezes estou sem criatividade pra uma poesia e tal, então nem tento.
Hoje pensei bastante no Món. xD Confesso que já tô morrendo de saudades. i-i Bem, isso não vem ao caso. UHAHUA
Então... Eu posso demorar séculos, pessoal, mas saibam que postarei aqui sempre que der.
Ah, outra coisa. Meu blog não tem local pra comentários. Até porque se tivesse ninguém iria comentar mesmo. Ele só serve para ler ou escutar uma musiquinha e tal. IAHUA Beijos. Depois passo aqui pra dizer algo que seja realmente interessante. <3

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Medo.

De todas as vezes que tive medo, tentei dizer essa simples frase: sim, eu posso.
Sempre fantasmas tentando perseguir a ingenuidade, o puro. O nó que não foi dado é imaginado pelas sensações. Um aperto, uma dor fina, um incômodo não identificado. Na maioria das vezes tentando prender o choro, me pego com algumas sensações assim.
Nunca me disseram "isso será fácil", mas o tento incentivando outras pessoas. Talvez consiga diminuir o medo delas.
Nunca me disseram "isso será bom", porém é confortante perceber o quão bem estão as pessoas que você gosta.
Em outras situações, percebi que é melhor dizer: "isso é realmente difícil", "isso será assim, não adianta se culpar".
O possível é o que está perdido, aquele que só se enxerga com os olhos fechados.
Mas ainda tememos o pior e mesclamos o bem e o mal dentro de nós.
Assistindo ao medo que eu próprio tenho, ainda me vejo com o "sim, eu posso" pronto mais uma vez.
Não, não adianta chorar esperando que a ferida se cure. É preciso evitá-la de todas as formas, previní-la de existir. Porque uma vez aberta e ela continuará a sangrar, aos poucos.
No final, só basta você ser forte o bastante para dizer que "pode". Você só precisa se sentir acolhido e seguro. E pensar por alguns segundos que não estará ameaçado nunca mais.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

E mesmo sem te ver, acho até que estou indo bem. Só apareço, por assim dizer. Quando convém aparecer ou quando quero. Quando quero. Desenho toda a calçada. Acaba o giz, tem tijolo de construção. Eu rabisco o sol que a chuva apagou. Quero que saibas que me lembro, queria até que pudesses me ver. És parte ainda do que me faz forte e, pra ser honesto, só um pouquinho infeliz. Mas tudo bem, tudo bem, tudo bem... Lá vem, lá vem, lá vem de novo: acho que estou gostando de alguém. E é de ti que não me esquecerei.

Giz ~ Legião Urbana ♪

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Vácuo ~

Duas coisas estão me fazendo escrever aqui de novo, pela segunda vez hoje. E, analisando bem, as duas estão extremamente interligadas.
Hoje assisti Doubt (Dúvida). A história de um padre que é acusado por uma freira de molestar uma criança. Nada é provado, apesar do padre acabar saindo da igreja. Eis que fica a dúvida. A dúvida que consome até mesmo a freira que o acusou, por falta de provas.
Logo após algumas conversas e vários vácuos no MSN, acabei desistindo de ficar aqui. Aliás, de falar com alguém. Não respondi a ninguém, mesmo vendo que haviam falado comigo. Não, não se trata de vingança ou chateação.
Muitas vezes me peguei pensando que deveria ser igual ao Thor. É uma das pessoas que mais admiro na vida, gostaria de poder me espelhar nele. O Thor é a pessoa mais VIVA que já conheci. Se está bom pra você, está ótimo para o Thor. Se está ruim pra você, continuará ótimo para ele. IAHUAHUA Não, isso não se trata de egoísmo, mas sim de amor próprio. Muito amor a si. Não vou dizer que ele é a pessoa mais feliz do mundo, até porque felicidade é sinônimo de momento, porém é mais sábio que eu, sem dúvida. xD
Então aí vem a pergunta: o que o filme tem a ver com as conversas no MSN? Se trata justamente de algumas dúvidas.
Por que chamam de vácuo? .-. Vácuo significa vazio, falta ou ausência de algo. E, por mais que eu não seja vazio, ou não tenha um vácuo em mim, ainda me sinto mal quando alguém me ignora. s:
Não faz muito tempo que eu me pegava extremamente irritado com esses "vácuos". Chegava a brigar. Mas depois de um tempo a gente acostuma. Acho que eu era mesmo uma criança birrenta, um menino malcriado. Por que brigar por um vácuo? Por que brigar pelo vazio já que ele é o nada? Por que brigar pelo nada? Não faz sentido, não é?
Depois de um tempo, a gente aprende a tolerar e a respeitar. Mas, o que eu mais admiro na pessoa fantástica que é o Thor, é que ele faz isso despercebidamente. Ele vai sempre estar ali como uma vadia, como alguém livre, e isso não mudará o que ele sente, independentemente de como sinta. E desejo que ele esteja sempre por perto pra me ensinar mais um pouco. <3

Harry. *-*

A cada dia que passa eu fico mais apreensivo com o sexto filme de Harry Potter, apesar de já ter lido o livro. Confesso que os trailers que andei assistindo me deixaram arrepiado. @_@ Pois é. Estamos aí aguardando até Julho pelo filme. i-i Filme que deveria ser lançado em Novembro do ano passado. Mas ok. Aqui embaixo vai um dos trailers. Beijos. :*

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

E o coração, cadê?

A vida é realmente surpreendente. E todas as palavras que usamos podem e devem ser contorcidas, de acordo com as situações. Pensar assim agora, nesse caso, não significa pensar assim mais a frente. As pessoas mudam, as verdades e os sentimentos. O eterno significa nascer de novo, e de novo, e de novo. Mas sempre em mutação. Você nunca estará sozinho, mesmo que pareça estar. Ninguém nunca entende o porquê das flores desabrocharem na primavera, mas é apenas porque denominaram aquela época de primavera. Poderia ser 'florivela', quem sabe 'coresbela', mas essas palavras também não teriam sentido sem a nossa língua. As línguas também mudam e são diferentes, assim como as conchas. Cada concha com sua cor, com seu tamanho, únicas sem limite de ser, apenas ser, elas só precisam disso, elas só precisam estar lá enfeitando as praias. Na verdade, sempre existem os enfeites da vida. Talvez, nós sejamos os enfeites da Terra, os enfeites de Deus. E espero que enquanto existir vida, exista amor. Mesmo sem matéria, exista amor. Mesmo sem chão, exista amor. Mesmo sem coração, só pelo coração.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

raiva. x_x

Postando rapidinho só pra expressar a raiva que estou por ter perdido o primeiro dia do segundo semestre do curso de Inglês. x_x Minha mãe disse que o semestre começaria num domingo, então eu achei que no sábado não teria. D: Mas o curso começou numa sexta. ;___; Agora vou ter que me matar de estudar pra compensar o que perdi. i-i

Eternal Sunshine ♥

Ontem assisti "Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças" com a minha mãe. A primeira vez que vi esse filme foi meio confuso, mas adorei vários trechos e algumas citações. Uma dessas, do próprio filme, é mais ou menos assim: "Eu podia morrer agora, Clem. Estou tão... feliz. Nunca me senti assim antes. Estou exatamente onde quero estar".
As outras duas são citações famosas...

"Quão feliz é o destino de um inocente sem culpa. O mundo em esquecimento pelo mundo esquecido. Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Cada orador aceito e cada desejo renunciado."

Alexander Pope

"Abençoados sejam os esquecidos, pois recebem a melhor desforra de seus erros."

Friedrich Nietzsche

É tão maravilhosa a forma que algumas pessoas conseguem expressar tudo o que gostariam com simples frases. E nós (eu) precisamos (preciso) de tantas linhas para não dizer nada. Mas espero que dure sempre o suficiente esse não-dizer, assim posso aproveitar a minha simplicidade.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O céu é azul?

Meu humor tem andado confuso. No Sábado e Domingo eu até aproveitei aquele sol maravilhoso, catando conchinhas na areia da praia. Praia sem onda! Tão perfeito, tão vivo. Fiquei observando as conchas por um instante e percebi que nenhuma é igual a outra. Isso tudo pode parecer meio bobo, mas é tão simples. Detalhes tão imperceptíveis, mas visíveis, se quisermos ver. Como está o tempo? A lua hoje está crescente? Que formas as nuvens adquiriram hoje? Mas o meu humor continua balançando de lá para cá. E ainda me perguntam o que eu tenho, o que escondo. xD O que vocês têm? O que vocês escondem? Essas seriam as perguntas mais adequadas. Agora vou dormir, tô com sono. i-i IAHUAU