terça-feira, 11 de maio de 2010

Soneto libidinoso

Vir de ti,
a salivação matinal
cursando o rumo,
em muda excitação.

Vindo aqui
compreender
o produto de uma soma
herética:

da carne que queima
e do riso de esgueira,
me ponho a sussurrar.

O lascivo por um triz
que o jovem carrega
no flerte do jeans: gosto.

2 comentários:

Filipe Duarte disse...

rafael, tomá-nu-cu! vá escrever com tantas camadas assim lá em casa rs arrazow no poema. é excitante.

Rafael Sady disse...

Obrigado, shuris. /zz